quinta-feira, 17 de maio de 2012

Nordeste/México


Eu sempre gostei de viajar com minha vó, excelente companheira de viagem. Mais teve algumas que foram cômicas pelo menos para nós duas e outras tragicômicas. Vou contar algumas dessas nossas viagens.
Tirei férias e perguntei o que ela achava de irmos ao Nordeste conhecer Fortaleza, Natal, Recife, João Pessoa topou na hora e lá fomos nós. Amou cada cidade em Fortaleza praia de Cumbuco, andou de bugre, até hoje fala do almoço "Lagosta com abacaxi" e do caldo de peixe que tomou no "Chico Caranguejo". Em Natal foram o passeio das Dunas em Genipapu eu toda preocupada com a segurança, pois o guia havia perguntado se queria o passeio com ou sem emoção (hoje é sem emoção), ela não deixou eu responder foi logo dizendo: "meu filho passeio é com emoção, quero tudo que tem direito e tem mais vou sentada aqui atrás segurando esse ... que vocês falam". Bem consegui fazer que ela fosse sentada na frente a contragosto. Cada descida nas duas ela gritava, perguntei vó está sentindo algo? Resposta "Não só estou liberando geral e quero mais". Foi uma viagem maravilhosa.
Tempo depois resolvi ir conhecer o México pois sempre tinha curiosidade de conhecer as Pirâmides e novamente lá fomos nos duas. Antes da viagem a vó fez uma preparação já que tinha que subir e descer piramide lá foi ela, passou a caminhar longas distâncias, subir escada afinal tinha que estar em forma quando lá chegasse. Viajamos em  março de 95 rumo ao México ela aproveitou muito porém... Quando fomos para
Chichén Itzá, localizada no estado mexicano de Yucatán, a coisa pegou quase que saio da categoria de boa neta para neta que sumiu com a avó. Bem quando chegamos lá fomos andar pelo parque coisas que todo turista faz, a uma certa altura perguntei se ela ia subir a Pirâmide principal "El Castillo" ela disse que não e ia voltar para o onibus, eu subi pois queria tirar mais fotos e ainda queria ir a um outro lugar ali próximo fiz tudo isso. O problema foi quando voltei cadê a vovó???? sumiu. Aquele parque para mim ficou maior do que ele já é, problema a vó não falava espanhol a não ser o básico do básico "bom dia, boa noche" isso significa nada mesmo. Foram horas de angústia o imaginário foi lá para cima. Como ligar para casa e avisar que avó tinha sumido??!!! Uns turistas Argentinos, Uruguaios foram que ajudaram a localizar ela afinal ela tinha se tornado "abuela" de todos. Dividimos e saimos as buscas cerca de quase 1h depois o argentino a encontrou sentada numa pedra perto do "Cenotes" perguntando se alguém tinha visto a neta dela que estava de camiseta escrito "Palenque". Quando eu a encontrei choramos como criança, foi um aventura e tanto. E prosseguimos a viagem pois ainda tinha muita coisa para conhecer. 
 CumbucoGenibapuCenotes






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